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Olá pessoal... peço desculpas a todos pela ausência durante um período de tempo. Mas foi proposital, pois o blog já está bastante informativo, e a partir de agora postarei somente o que eu achar que seja indispensável na criação, juntamente com as novidades que estão para chegar neste período de reprodução do ano de 2011. Estamos todos aguardando ansiosamente o mês de agosto para juntarmos os primeiros casais do plantel. Para isso, é necessário muita preparação, e cuidado com o plantel, começando a fazer as primeiras medidas de higienização, tratamento com remédios que previnem os famosos e indesejáveis piolhos e ácaros para se obter sucesso em um futuro próximo. Não esquecendo da alimentação dos canários, oferecendo neste período de frio, bastante carboidrato e proteína, encontrado nos grãos de colza, níger, nabão, farinhada de ovo e até mesmo no alpiste. Importante também é deixar disponível o tempo todo pedras de cálcio ou osso de baleia para suprir as necessidades dos canários em relação ao fortalecimento dos ossos e articulações.
É isso pessoal... em breve o blog estará com novas postagens e novidades interessantes. Sou todo ouvidos para quem quiser lançar temas de postagens para eu colocar aqui, pois o blog é de vocês e estou à disposição para sanar as dúvidas que por ventura ainda não estão esclarecidas totalmente aqui. Para quem quiser lançar estas propostas de tema ou as dúvidas que vierem surgindo na criação mandem um email para halissonamaral1@hotmail.com
Abraço e até mais!
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Peço desculpas aos seguidores e frequentadores do blog pela ausência prolongada na publicação de posts e fotos por aqui, mas agora estou de volta com alguns dos meus exemplares que nasceram este ano. Em breve, estarei colocando mais fotos e matérias interessantes a respeito da criação.
Abraço a todos... e não se esqueçam de comentar.
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Victor Moreira
Revista CORA 2006
Arquivo editado em 18/12/2006
As regras da hereditariedade descobertas por Mendel, constituem-se num instrumento decisivo na reproduçăo de canários.
Entretanto o criador năo precisa Necessariamente entende-las em sua plenitude. Com o tempo, de maneira geral irá adquirindo conhecimentos genéticos, técnicos e teóricos, necessários a todo bom criador.
É importante porém, que alguns conhecimentos, indispensáveis para o bom andamento da criaçăo.
Os canários dividem-se em dois grandes grupos Linha Clara ou Lipocromica e Linha escura ou Melânica.
A designaçăo Lipocromica, provém de lipocromos, nome genérico de um grupo de pigmentos hidrocarbonatos solúveis em gordura, tais como o caroteno, luteina e xantofila.
O caroteno é um pigmento de cor laranja ou vermelha, encontrado na cenoura, batata doce etc, sendo que, as variedades beta, alfa e gama săo provitaminas que após sintetizadas no organismo, se transforma em vitamina A.
A xantofila está presente nas folhas verdes e vegetais e a luteina se encontra na gema de ovo, no milho, etc.
Ao ingerir estas substâncias o organismo do canário assimila-as dando origem as cores lipocromicas características.
Os carotenóides săo transportados pela corrente sanguínea até o canudo (canhăo) das penas, nelas se depositando continuamente, até se completarem. Este processo se inicia antes mesmo que as penas atravesse a pele.
Por esta razăo é imprescindível no que diz respeito aos canários com fator vermelho, que a cataxantina seja administrada antes que os envólucros irrigados das penas rompam a pele.
Os canários melânicos (linha escura) tem um pigmento chamado melanina, fabricado pelo seu metabolismo orgânico. O processo biológico de síntese de melanina, se desenrola através de fermentos (tiresinase-dopa) até a formaçăo da eumelanina e feumelanina.
As mutaçőes que incidiram sobre a estrutura, densidade e tipo de melanina, influenciaram na variedade de cores melânicas existentes.
Resultante da modificaçăo estrutural das células exteriores das penas, existem o fator limăo ou ótico para o azul.
A luminosidade produzida pelo espectro solar, decomposta em radiaçőes, nos dá as varias nuances de cor, que observamos no mesmo nuances de cor, que observamos no mesmo canário em diferentes períodos do dia, ou seja, cores mais amenas de manhă e mais fortes ao entardecer. A plenitude da pureza da cor se observa ao meio dia.
Este fator transmite o efeito óptico que dá a cor amarela, um tom esverdeado, daí a denominaçăo Amarelo Limăo. Nos canários brancos, aumenta o brilho da plumagem, dando a ilusăo óptica de uma tonalidade mais branca. Nos pássaros vermelhos por influęncia do fator, a cor vermelha é mais intensa e brilhante.
O fator ótico para o azul, quando inserido nos gens dos canários da linha escura, elimina os resíduos feomelanicos dispersos (manto marrom) proporcionando maior nitidez e contraste entre as melaninas e o lipocromo.
Tomando por exemplo, ao introduzirmos o fator ótico nos canários Ágata, eliminamos a feomelanina presente no dorso (manto) dos canários, obtendo dessa forma exemplares com as melaninas mais nítidas, em perfeito contraste com o lipocromo.
Essa regra se aplica a todos os canários de linha escura e pelas consideraçőes apresentadas, entendo que os novos canários de linha escura, com ausęncia quase total de feomelanina marrom no manto, estăo ligados ao fator ótico para o azul.
Esse fator é de caráter recessivo e como tal, precisa estar presente em dose dupla nos dois gametas, ou seja, no macho e fęmea, para que possa manifestar-se e aparecer na plumagem.
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Nunca acasale
com fator vermelho x sem fator vermelho
linha clara x linha escura
diluídos x oxidados
mosaicos x nevados
dominante ou recessivo x com fator vermelho
dominante x marfim ou portador
ágata x féo
ágata x satinado
pastel x opal
pastel x satinado
pastel x féo
satinado x féo
féo x opal
opal x satinado
dois fatores diferentes de diluição de melaninas mesmo que sejam apenas dois portadores.
Todos os acasalamentos acima gerarão pássaros atípicos ou fora da nomenclatura atual, se não na primeira geração, nas subseqüentes.
Ainda não devem ser acasalados:
intenso x intenso
dominante x dominante
Pois nesses acasalamentos ocorre o fator sub-letal, matando parte dos
embriões e gerando parte dos filhotes debilitados.
Obs.:
Alguns acasalamentos não aconselháveis podem ser feitos visando
aprimorar determinadas qualidades. Por exemplo: acasalar mosaicos da linha clara com mosaico da linha escura, para obter mosaicos da linha escura bem caracterizados.
Entretanto, esses acasalamentos devem ser feitos exclusivamente por criadores experientes e que possuam um plantei grande.
Acasale sempre
linha clara x linha clara
linha escura x linha escura
sem fator x sem fator
com fator x com fator
nevado x intenso
nevado x dominante
nevado x recessivo
mosaico x mosaico
diluído x diluído
oxidado x oxidado
TABELAS
A - Lipocromo
1 - intenso x nevado
prole: machos e fêmeas intensos e nevados
2 - mosaico x mosaico
prole: machos e fêmeas mosaicos
3 - nevado x dominante
prole: machos e fêmeas nevados e dominantes
4 - nevado x nevado
prole: machos e fêmeas nevados, porém esse acasalamento gera
pássaros com excesso de névoa e de plumagem.
Obs.: mosaicos x intenso. Podem ser acasalados, visando intensificar o
lipocromo nas zonas índices dos mosaicos e reduzir o excesso de plumagem.
Contudo, só depois de algumas gerações e de acasalamentos consangüíneos obtém-se bons resultados.
B - Diluídos x Diluídos
l - (M) ágata x (F) Isabel
prole: machos ágatas portadores de Isabel fêmeas ágatas
2 - (M) ágata x (F) ágata
prole: machos e fêmeas ágatas
3 - (M) isabel x (F) Isabel
prole: machos e fêmeas isabéis
4 - (M) isabel x (F) ágata
prole: machos ágatas portadores de isabel
fêmeas isabéis
5 - (M) ágata portador de Isabel x (F) isabel
prole: machos isabéis
machos ágatas portadores de isabel
fêmeas isabéis
fêmeas ágatas
6 - (M) ágata portador de Isabel x (F) ágata
prole: machos ágatas
machos ágatas portadores de isabel
fêmeas isabéis
fêmeas ágatas
C - Oxidados x Oxidados
1 - (M) negro-marrom x (F) negro-marrom
prole: machos e fêmeas negro-marrons
2 - (M) negro-marrom x (F) canela
prole: machos negro-marrons p/canela
fêmeas negro-marrons
3 - (M) canela x (F) negro-marrom
prole: machos negro-marrons p/canela
fêmeas canelas
4 - (M) canela x (F) canela
prole: machos e fêmeas canelas
5 - (M) negro-marrom p/ canela x(F) negro-marrom
prole: machos negro-marrons
machos negro-marrons p/canela
fêmeas canelas
fêmeas negro-marrons
6 - (M) negro-marrom p/ canela x (F) canela
prole: machos negro-marrons p/canela
machos canelas
fêmeas canelas
fêmeas negro-marrons
Os canários negro-marrons oxidados são os verdes, azuis e cobres.
Porém na tabela quando aparece o termo negro-marrom não podemos esquecer que os cobres, ao contrário dos verdes e azuis, têm fator vermelho. Os acasalamentos corretos são:
verde x verde
verde x canela amarelo ou prateado
verde x azul
azul x canela amarelo nevado
cobre x cobre
cobre x canela vermelho
canela x canela
Obs.:
Os acasalamentos com negro-marrons portadores de ágata ou Isabel e canelas portadores de isabel, não foram feitos porque esses pássaros descendem de acasalamentos incorretos.
D - Pastel - Satínê - Marfim
1 - (M) puro x (F) normal
prole: machos portadores fêmeas puras
2 - (M) puro x (F) pura
prole: machos e fêmeas puros
3 - (M) normal x (F) normal
prole: machos e fêmeas normais
4 - (M) normal x (F) pura
prole: machos portadores fêmeas normais
5 - (M) portador x (F) normal
prole: machos normais machos portadores
fêmeas normais
fêmeas puras
6 - (M) portador x (F) pura prole: machos portadores
machos puros
fêmeas normais
fêmeas puras
Esses fatores são caracterizados por gens ligados ao sexo masculino. Não
existindo fêmeas portadoras, porque apenas um gen é suficiente para a caracterização desses fatores no fenótipo das fêmeas.
E • Recessivo - Opal - Ino (Féos) Topázios
1 - (M) puro x (F) normal
prole: machos e fêmeas portadores
2 - (M) puro x (F) pura
prole: machos e fêmeas puros
3 - (M) puro x (F) portadora
prole: machos puros
machos portadores
fêmeas puras
fêmeas portadoras
4 - (M) normal x (F) normal
prole: machos e fêmeas normais
5 - (M) normal x (F) pura
prole: machos e fêmeas portadores
6 - (M) normal x (F) portadora
prole: machos normais
machos portadores
fêmeas normais
fêmeas portadoras
7 - (M) portador x (F) normal
prole: machos normais
machos portadores
fêmeas normais
fêmeas portadoras
8 - (M) portador x (F) pura
prole: machos puros
machos portadores
fêmeas puras
fêmeas portadoras
9 - (M) portador x (F) portadora
prole: machos puros machos normais
machos portadores
fêmeas puras
fêmeas normais
fêmeas portadoras
Esses fatores são caracterizados por gens recessivos, que necessitam estar em dose dupla para sua caracterização no fenótipo e independem do sexo dos pássaros acasalados, por isso nota-se que na prole o fenótipo e o genótipo dos machos e das fêmeas são sempre iguais e que nos casais l e 5, 3 e 8, 6 e 7 a prole é idêntica.
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